sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Valor da vida


Quer saber o valor de um milésimo de segundo? Pergunte ao nadador que ficou em segundo lugar. Quer saber o valor de um segundo? Pergunte pra alguém que quase foi atropelado. Quer saber o valor de um minuto? Pergunte pra alguém que chegou atrasado para a prova. Quer saber o valor de uma hora? Pergunte pra alguém que vai se encontrar com a pessoa amada. Quer saber o valor de um mês? Pergunte a uma mulher grávida. Quer saber o valor de um ano? Pergunte a uma pessoa que está com câncer. Quer saber o valor de uma vida? Lembre-se de Jesus que deu a vida por amor a você. (JovemAdorador - PJ)

Dom Luis Silva Pepeu, OFMCap - Comunica o Decréto de Criação de mais quatro Paróquias em nossa arquidiocese


Dom Luis Silva Pepeu, OFMCap Arcebispo da Arquidiocese de Vitória da Conquista fez o Comunicado na Solenidade da Padreira Arquidiocesana  do Decréto de Criação da Paróquia São João Batista em Ribeirão do Largo e de mais três.

Antes do início da celebração eucarística, o arcebispo dom Luís Gonzaga recebeu da Câmara de Vereadores a Medalha de Honra ao Mérito pelos seus trabalhos e sua missão à frente da arquidiocese. Outro momento importante foi a leitura do decreto de criação de mais quatro paróquias na arquidiocese de Vitória da Conquista, lida pelo Monsenhor Uilton: paróquia do Senhor Bom Jesus, em Bom Jesus da Serra, Santo Antônio de Pádua Lisboa, em Caetanos, Santa Teresinha do Menino Jesus, em Vitória da Conquista, e São João Batista, em Ribeirão do Largo.


Milhares de fiéis acompanharam nesta segunda-feira, 15, o encerramento da Festa de Nossa Senhora das Vitórias, padroeira de Vitória da Conquista. A Santa Missa aconteceu no Ginásio de Esportes Raul Ferraz e foi presidida pelo bispo Auxiliar de Salvador, dom Gregório Paixão, e concelebrada pelo arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista, dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, e pelo pároco da paróquia Nossa Senhora das Vitórias, monsenhor Uilton Pereira.





Os Festejos a Nossa Senhora das Vitórias foi encerrado à noite, após os fiéis se dirigem em procissão do Ginásio de Esportes até a Praça Barão do Rio Branco.





Fonte: PASCOM Arquidiocesana

Papa anuncia lema da Jornada Mundial da Juventude de 2013 no Brasil

O papa Bento XVI anunciou hoje o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o Pontífice, o evento terá como mote "Ide e fazei discípulos de todos os povos", expressão baseada no Evangelho segundo Mateus.O anúncio foi feito ao fim da audiência geral desta quarta-feira, celebrada na residência de Castel Gandolfo e dedicada à Jornada Mundial da Juventude deste ano. A JMJ 2011 foi realizada na capital espanhola, Madri, entre os dias 16 e 21 de agosto.Bento XVI viajou à cidade para participar do evento e dialogar com jovens católicos do mundo todo. "O encontro em Madri foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo", disse o papa nesta quarta-feira, definindo o evento como "emocionante"."Cerca de dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz", afirmou Bento XVI.O Pontífice também agradeceu às autoridades espanholas pelo acolhimento. "Não posso esquecer o caloroso acolhimento que recebi dos reis da Espanha e de todo o país", disse. Ao fim da audiência, o papa também informou que o tema da JMJ de 2012, celebrada localmente por cada diocese, será "Alegrai-vos sempre no Senhor".



A vocação Profissional


Falar de vocação sem falar de vocação profissional é um grave erro. Desde o começo do mundo que Deus já colocava o trabalho do homem como sustento e dignidade para sua vida (Gn 3, 19). 
            Na vocação profissional devemos levar em conta alguns itens que são irrevogáveis para os valores cristãos: no exercício da justiça, é o direito de cada pessoa e o respeito pela legalidade que devem guiar magistrados e advogados; nas fábricas e nos escritórios de empresas públicas e particulares, nas atividades comerciais e empresariais, é a consecução de uma melhor qualidade de vida, e não o simples aumento dos bens e dos lucros, no exercício das livres profissões, nas funções administrativas e no terciário são a honestidade, a competência e a qualidade dos serviços que devem ser privilegiadas ao satisfazer as demandas das pessoas; na comunicação, valor primário é o serviço à verdade, à qual é preciso ater-se com constante fidelidade; no hospital, é o doente que deve ser posto no centro de qualquer serviço médico, de enfermagem e administrativo; na escola e na Universidade, é o estudante que deve ser ajudado, mediante o ensino e a instrução; no desporto e no campo do turismo e do acolhimento, é o crescimento da pessoa humana que deve ser promovido, em todas as suas potencialidades e exigências físicas e espirituais.
            O cristão sabe que o trabalho é um caminho de purificação e de salvação, para todos os que o acolhem em espírito de obediência à vontade de Deus e de serviço humilde e paciente para com o próximo. O trabalho faz parte do quotidiano de todo mundo. O cristão vê no trabalho uma vocação e  se realiza  com a plenitude do amor presente em seus atos.   A qualidade de vida e do ambiente depende de cada uma das pessoas que o fazem. É no trabalho feito com dedicação constante que a pessoa vive a sua plena promoção espiritual, cultural e social.
            Concluímos dizendo que é o seu compromisso e dedicação que pode tornar o local de trabalho em um lugar agradável, que estimula a colaboração, a comunhão e a relações humanas, caracterizadas pelo respeito e a estima recíproca, pelo amor e a solidariedade, pelo testemunho coerente dos valores morais de cada profissão, independente ela qual for.

A vocação Laical

     A vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, pois a define para o mundo. Outras vocações não têm essa centralidade. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo, de modo a fazer com que o mundo tenha autonomia. Ele tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa.
            A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. O cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa (Mt. 13, 33), sal e luz do mundo (Mt. 5, 13 – 14). Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica, com a missão de educar para uma autêntica vida cristã. É daí que surgem os carismas para a catequese, a missão, os ministérios leigos entre outros. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor.
            O leigo representa a Igreja no mundo, e o mundo na Igreja. Concluindo, o leigo vive duas vocações ou não. A matrimonial e ao mesmo tempo Laical ou Laical consagrando sua vida a Deus.

A vocação Matrimonial

Ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, Deus concedeu a eles o dom de constituírem uma unidade a ponto de se tornarem uma só carne, ou seja, realizarem-se como pessoas na dinâmica da doação recíproca. É dentro das paredes domésticas que se decide o destino do homem e o futuro do mundo.
A paternidade e maternidade saudáveis e conscientes contribuem à maior benção para o filho e o cume da plenitude humana para os pais.  O amor do casal exige, por sua própria natureza, a unidade e a indissolubilidade do seu matrimônio: “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). “Eles são chamados a viver continuamente em comunhão por meio da fidelidade cotidiana à promessa matrimonial do dom total e  recíproco.” Esta comunhão humana é confirmada, purificada e aperfeiçoada pela comunhão em Jesus Cristo, concedida pelo sacramento do Matrimônio. E aprofundada pela vida da fé comum e pela Eucaristia recebida pelos dois.
Para esta comunhão Deus concedeu os meios e possibilidades através dos quais o casal participa da natureza de Deus criador. Eles geram a vida fruto do seu amor. Desta forma, nascem pessoas no aconchego do lar que se desenvolvem num clima de amor, acolhimento e doação.
Portanto a vocação matrimonial é o chamado que Deus faz ao homem e a mulher para constituírem uma comunhão geradora de vida. A família é assim o celeiro das vocações que pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica a família oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã.
Ao cultivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus. Na verdade uma autêntica família cristã, testemunha fiel no mundo e comprometida com os ministérios na comunidade, proporciona um confronto sadio entre os ideais e sonhos dos adolescentes e jovens com as propostas do Evangelho, orientando-os psicologicamente para que possam escolher sua profissão e seu estado de vida dentro de uma educação cristã e social. Desta maneira a família forma um triângulo de amor: pai – mãe - filho.
Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família José e Maria. Desta forma a Igreja se torna a “família de Deus”. Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que, “com toda a sua casa”, se tomavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que “toda a sua casa” fosse salva. Essas famílias que se tomavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo. Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hóstia à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concílio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Ecclesia domestica”.
É no seio do lar que encontramos a felicidade para uma convivência harmoniosa de relações fraternas ou não se encontra em lugar nenhum.
Neste sentido, a vocação matrimonial é estar a serviço da vida, serviço do reino de Deus.

A vocação Religiosa

          O carisma da vida religiosa está orientado para Deus e para o mundo. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus.
            Essa vocação no início do Cristianismo era conhecida como vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos, sociedades de vida apostólica. Os religiosos dão  um testemunho radical de Jesus Cristo com sinal visível de sua presença libertadora, disponibilizando totalmente sua vida a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs; Vivem em uma comunidade fraterna, partilham tudo  que tem, usam o amor sem exclusividade, consagram suas vidas a um carisma específico e assumem uma missão específica.Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por vocação e necessidade da Igreja.

OS VOTOS

            O carisma da Vida Religiosa é um dom para Igreja e um sinal para o mundo. Sua vida é um compromisso com o mundo. Destaca o contraste do Evangelho com a sociedade materialista. Fazem 3 votos como sinais visualizadores de uma realidade futura como sonho, mas presente como necessidade: viver mergulhado no coração misericordioso do Pai, enxertado na árvore da vida, que é o Cristo e alicerçado pela força vibrante e sempre presente do Espírito Santificador.
            O voto é para os homens e mulheres que o contemplam, sinal de que existe alguma coisa muito maior que simples realidades terrenas. Sinal mergulhado no Cristo histórico, atualizado no Cristo vivo e eucarístico presente em todas as comunidades e que aponta as realidades vindouras do Reino já iniciado.
            Seu 1º voto é o da obediência, onde homens e mulheres colocam-se numa atitude de dependência de DeusEles (as) são porta-vozes e braços de Deus. Enquanto a sociedade privilegia o poder: o ter, o(a) religioso(a) responde com o ser: ser  obediente.
            Seu 2º voto é o da castidade como oferta da própria vida. É a entrega da força vital que é a sexualidade a uma causa nobre. Vive-se a castidade canalizando a energia fundamental para as obras proféticas geradoras de vida e de esperança nas comunidades cristãs. Hoje o amor é confundido com relacionamento puramente sexual. Isto é a instrumentalização do amor e da força da sexualidade.
            Seu 3º voto é o de pobreza.  Neste voto os religiosos(as) demonstram que o TER não é tudo na vida e sim apenas um instrumento. O mundo de hoje vive o apego demasiado às coisas materiais, vive-se em um consumismo desenfreado: “As pessoas valem por aquilo que elas têm e não por aquilo que são”...  Para Deus as pessoas não são coisas, elas não valem por aquilo que têm, mas, por aquilo que são. É por isso que os religiosos(as) são totalmente desapegado as coisas materiais, e tudo que conseguem na vida dividem com a comunidade.
            O religioso não se distingue pela sua ação, mas pela sua vida, onde convivem pessoas diferentes (idade, nação, personalidade) não se casam.
Querem viver o Evangelho de um modo especial. Vivem em comunidade.
É uma forma profética de vida.

OS CARISMAS

Outra característica importante na vida religiosa é o carisma. O carisma é um dom, uma graça, um presente, está relacionado diretamente com o ser da pessoa. É aquilo que ela é, é a ação de Deus na vida da pessoa.
O carisma é a ação do Espírito Santo que potencia a pessoa para uma determinada missão. Os religiosos vivem um carisma específico, e deriva daí, a sua missão própria. Acostumamos ver os religiosos e religiosas, os irmãos, as irmãs, os padres ligado a uma congregação, à frente de grandes obras: nas escolas, hospitais, missões populares, em mosteiros e comunidades contemplativas e em tantos lugares.
Essas são as obras. São frutos de um carisma especial. São frutos do Espírito Santo.
A Vida Religiosa Inserida é desafiada na tolerância e no cotidiano da vida dos excluídos. É uma graça do Espírito Santo, partilhar da vida dos últimos. Ama-se os pobres, não por serem pobres, mas por serem pessoas humanas, “Preferidas do Pai”. Daí a gratuidade do amor.